A última noite em Madrid tinha sido a loucura - madrugada de segunda-feira fora - e nem todas as energias estavam devidamente repostas. Apesar da alerta de fortes nevões no norte da Europa, o aeroporto de Madrid assistiu à partida do avião da Easyjet rumo a Paris CDG, Terminal 2, sector B. Tempo apenas para apanhar o RER e o metro até à Bastilha, "aterrando" de seguida no Bar Planète Mars, onde Killer Keller já fazia das suas (um bocado fumado e bebido, e pouco preocupado com a interligação entre músicas). Kuduro progressivo, baile funk, hip hop e algum electro fizeram as delícias dos "consumidores" do bar.
De resto, Paris deixou um bocado a desejar, com uma noite dispendiosa e sem grandes opções - hotéis, restaurantes e cafés que praticam o roubo descarado, empregados que atendem sem qualquer simpatia cuja preocupação maior é correr com os clientes e museus fechados a uma terça-feira. Até a neve se armou em sonsa, mas se calhar ainda bem.
Não foi com nostalgia que deixámos o centro de Paris rumo ao CDG, Terminal 2, sector B para viajar até Londres Luton. Lidas as notícias do Reino Unido, numa cortesia da British Airways que deixou disponíveis jornais como o Guardian, soubemos do maior nevão dos últimos 18 anos, que muito afectou o sistema de transportes. Por aqui a palavra-chave é segurança, algo relembrado nos avisos interactivos e nos altifalantes do metro (para além do comum "mind the gap"). É certo que a libra vale agora menos do que há uns meses (apesar das medidas que o governo local implementa quase diariamente), mas depois de Paris, restaurantes, pubs e "clubs" são muito em conta. No Roxy, por exemplo, um "club" ao lado de Oxford Street, a música é indie com reminiscências dos anos 90 e as bebidas são em conta - cerca de 2 euros por 33 cl de cerveja em garrafa.
Hoje é dia de actuação no Morna Jazz Bar. Vamos ver como correm as coisas. Amanhã regressa-se a Lisboa, destino final desta mini mini mini-digressão de inverno.
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